Entre 2020 e 2021, os investimentos em tecnologia foram direcionados principalmente para a sobrevivência e recuperação da pandemia. Aliás, decidir priorizar a estratégia de modernização da estrutura corporativa foi essencial para atender ao apetite inflado do consumidor pelo digital.
Bancos e fintechs voltaram seus esforços e recursos para digitalizar produtos e serviços bancários e financeiros essenciais. Somente assim aliviaram as perdas de negócios e prepararam suas organizações para o futuro, expandindo sua presença digital.
Agora, o desafio é preparar-se para seguir em frente. Para ajudá-lo, elencamos, neste artigo, as principais oportunidades para 2022.
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Localização de experiências digitalizadas
A grande maioria das grandes e médias empresas do setor desenvolveu e digitalizou produtos essenciais, como aplicativos móveis e sites on-line, nos últimos dois anos. De acordo com projeção da KPMG, “as plataformas digitais provavelmente se tornarão o modelo de negócios preferido e dominante para bancos e instituições financeiras no futuro”.
Dito isso, sabendo que ser digital é a nova norma, o que se torna um diferencial sólido no mercado?
Embora as instituições financeiras estejam aproveitando a eficiência e a mobilidade de ser digital, segundo pesquisa da Forbes, existe uma demanda reprimida pelo toque humano e sensação local dos consumidores.
Especialmente na Europa e nos bancos regionais, a experiência nas agências locais foi identificada como um ativo expressivo e um fator valioso entre os clientes. Na prática, as pessoas gostam da atenção imediata da equipe e de ter um relacionamento próximo. Ser chamada pelo primeiro nome, por exemplo, faz toda a diferença na experiência do cliente.
Sabendo disso, replicar essa abordagem no espaço digital será uma virada de jogo.
Dessa forma, é possível estabelecer um envolvimento mais familiar ou mesmo íntimo que se desdobra em um sentimento de satisfação e conexão do cliente com a marca do banco ou fintech.
Hiperpersonalização
Intimamente ligada à demanda do consumidor por localização está a expectativa popular por uma experiência personalizada. Sempre que o cliente gerencia suas finanças de maneira diferente e atualiza preferências únicas, a hiperpersonalização proporciona às partes interessadas a experiência conveniente e sob medida que desejam.
São várias as possibilidades de hiperpersonalização:
- Automatizar transações repetidas, com funções como autopay e autosave;
- Fornecer produtos de nicho para grupos de consumidores distintos;
- Enviar sugestões personalizadas para investimentos.
Habilitar a Inteligência Artificial (IA) para realmente colocar cada cliente em primeiro lugar vai acima e além das expectativas.
No longo prazo, maximizar o conhecimento de seus clientes, além do KYC normativo, e colocá-lo em ação deve contribuir para a instituição financeira cultivar um relacionamento forte e duradouro com cada cliente.
Verificação de identidade aprimorada
Na estratégia de melhoria da experiência do consumidor, as instituições de produtos e serviços financeiros também devem considerar uma das tendências para 2022: investir em uma nova abordagem em relação à Verificação de Identidade (IDV).
Esse conjunto de ações também é conhecido como KYC (Know Your Customer), termo em inglês que significa “Conheça Seu Cliente”.
O IDV seguro e sem atrito por meio de open banking ou iniciativas de compartilhamento de dados é uma iniciativa importante. Isso porque a facilidade de registro ou aplicação é vista como um fator crucial para a adoção de banco on-line e acesso a fintech.
As soluções de IDV digital são capazes de verificar uma ampla gama de documentos oficiais em segundos e analisar extensos registros de usuários de bancos de dados credenciados em minutos.
Com agilidade nesse processo, as empresas não apenas evitam afastar os consumidores em movimento, mas também catalisam a conversão completa do consumidor.
Afinal, o IDV permite encurtar o tempo entre a aplicação e a aprovação do cadastro do cliente, diminuindo a janela pequena, mas perigosa, na qual os concorrentes podem roubar seus clientes em potencial.
Serviços multiplataforma
As transações digitais frequentemente envolvem vários outros setores, como varejo, saúde e serviços públicos. Tanto é verdade que provedores de pagamento terceirizados, como PayPal e AliPay, atribuem grande parte de seu sucesso ao aproveitamento máximo deste recurso.
Diante das facilidades e da conveniência proporcionadas por essas plataformas de pagamento, elas têm sido cada vez mais usadas em espaços digitais, como o e-commerce. E, claro, vêm se tornando a preferência de muitos consumidores dos serviços e produtos financeiros.
De acordo com uma pesquisa da Atlantis Press, em termos de proporção, a contagem global de pagamentos diretos de bancos on-line é 5,3% menor em comparação com os pagamentos de terceiros, que representam 39,7%.
Dessa forma, uma das tendências para 2022 é incorporar serviços de pagamento, como o desenvolvimento de carteiras de pagamento móvel ou híbridas disponíveis para transações de plataforma cruzada.
Essa é uma prática cada vez mais popular. Na China, a integração de miniprogramas de pagamento dentro do WeChat é uma estratégia amplamente usada.
Segundo estudo da Silkpay, ao integrar serviços como pagamentos ou transferências como um aplicativo pequeno ou serviço no aplicativo multifuncional WeChat, muitas instituições financeiras não apenas aumentaram a conscientização, mas também sua receita total fora das transferências interbancárias e intrafintech.
Esse movimento mostra que, com o advento da digitalização, abrangendo os setores atendidos pelo setor financeiro, a visibilidade da marca e a integração com plataformas de pagamentos serão a chave para sustentar os negócios.
Agora, você já conhece as principais tendências e oportunidades de serviços bancários e financeiros de 2022.
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